O 43º presidente da história do Sporting, Frederico Varandas, apontou hoje a união do clube como o primeiro objetivo do seu mandato.
Um dia depois de ter sido eleito, na cerimónia de posse, Auditório Artur Agostinho do Estádio José Alvalade, em Lisboa, Frederico Varandas recuperou o mote da sua campanha.
“A minha primeira prioridade é unir o Sporting Clube de Portugal. Ontem [no sábado] começámos a vencer o maior adversário que já tivemos na nossa história: o Sporting fraturado. Hoje é um novo dia e uma nova era de um Sporting unido. Enquanto não formos unidos, não vamos conseguir bater os nossos rivais”, destacou.
Perante centenas de sócios que quiseram assistir à cerimónia e ouvir as suas primeiras palavras, o novo presidente do Sporting foi aplaudido efusivamente e correspondeu com um discurso curto mas emocionado.
Com alguns momentos em que não conseguiu esconder a emoção, Frederico Varandas prometeu desempenhar as suas funções nos próximos quatro anos com « brio, coragem e competência », classificando como um « privilégio poder servir o melhor clube do mundo ».
O novo presidente da Mesa da Assembleia Geral do clube, Rogério Alves, aproveitou a ocasião para deixar ainda algumas palavras sobre o passado recente do Sporting e que levou a este ato eleitoral.
« Não queremos nunca mais vivermos as horas que vivemos no passado. Foi para evitar isso que se fizeram estas eleições e foi através deste ato democrático que os sócios escolheram para dirigir o clube o corajoso e o resiliente, Frederico Varandas », afirmou o advogado.
Frederico Varandas foi eleito com 42,32% dos votos (8.717 votantes), contra os 36,84% (9.735) alcançados por João Benedito, segundo candidato mais votado.
José Maria Ricciardi teve 14,55% dos votos, superando as listas encabeçadas por José Dias Ferreira (2,35%), Fernando Tavares Pereira (0,9%) e Rui Jorge Rego (0,51%). Foram ainda registados 2,2% de votos em branco e 0,31% nulos.
Este foi o ato eleitoral do clube com maior afluência de sempre, com 22.510 sócios votantes, 19.159 de forma presencial e 3.351 por correspondência, de um total de 51.009 com direito a voto.
Alfa/Lusa.