Bruno de Carvalho e Mustafá, um dos líderes da claque Juventude Leonina, foram detidos

FUTEBOL - O Presidente Bruno de Carvalho nos Rugidos do Leao, evento organizado pelo Museu do Sporting de Leiria. Quinta do Paul, em Ortigosa. Sexta Feira, 10 de Novembro de 2017. (Miguel Nunes/ASF) RUGIDOS LEAO SPORTING

O antigo presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, abandonou a sua casa, após ter sido feito uma busca domiciliária por parte da Polícia Judiciária.

O antigo dirigente vai ficar  na esquadra, onde passará a noite e na segunda-feira será apresentado em tribunal.

O ex-presidente do Sporting Bruno de Carvalho e Mustafá, um dos líderes da claque Juventude Leonina, foram detidos no âmbito da investigação da invasão à academia do clube, em Alcochete, disse à Lusa fonte da GNR.

A detenção de Bruno de Carvalho e de Mustafá foi também confirmada à agência Lusa pela Procuradoria-geral da República, indicando que os detidos « serão oportunamente presentes ao Juiz de Instrução Criminal para aplicação das medidas de coação ».

« Ao abrigo do disposto no art.º 86.º, n.º 13, al. b), do Código de Processo Penal, confirma-se que foram efetuadas duas detenções no âmbito do inquérito relacionado com as agressões na Academia do SCP em Alcochete », refere a PGR em resposta à Lusa.

Uma outra fonte judicial disse à Lusa que os mandatos de detenção foram emitidos pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa (DIAP) e que « estão a decorrer buscas ».

Em 15 de maio deste ano, a equipa de futebol do Sporting foi atacada na Academia do clube, em Alcochete, por um grupo de cerca de 40 alegados adeptos encapuzados, que agrediram alguns jogadores, treinadores e ‘staff’.

No dia dos acontecimentos, a GNR deteve 23 pessoas, tendo posteriormente efetuado mais detenções, estando atualmente em prisão preventiva 38 pessoas, entre as quais o antigo líder da claque Juventude Leonina Fernando Mendes.

Os 38 arguidos que aguardam julgamento em prisão preventiva são todos suspeitos da prática de diversos crimes, designadamente de terrorismo, ofensa à integridade física qualificada, ameaça agravada, sequestro e dano com violência.

Bruno de Carvalho, que à data dos acontecimentos liderava o clube, foi, entretanto, destituído em Assembleia-Geral e impedido de concorrer à presidência do clube, atualmente ocupada por Frederico Varandas.

Alfa/Lusa.

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