“Este não é um momento para a austeridade.” A declaração é de António Costa – de 3 de Julho, logo após a aprovação do Orçamento Suplementar – e é uma entre muitas que o Governo tem feito para afastar a ideia de que, com esta crise, chegarão mais impostos ou cortes na despesa.

Mas a mensagem parece não estar a passar. Uma sondagem à população revela que a grande maioria dos inquiridos acredita que nos próximos dois anos a receita da austeridade é certa, com o pessimismo sobre a situação da economia.

Segundo um inquérito realizado pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (Cesop) pela Universidade Católica para o “Público” e a “RTP”, 66% do total de pessoas inquiridas (1.217), entre os dias 13 e 17 de Julho, acreditam que haverá mais austeridade nos próximos dois anos.

Apenas 24% dos portugueses assumiram que a situação fiscal se irá manter igual.