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“Com os nossos parceiros europeus e da Aliança Atlântica, manteremos o apoio inequívoco, político, militar, financeiro e humanitário, pelo tempo que for preciso”, diz o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, numa mensagem publicada em português e ucraniano no site da Presidência da República portuguesa.
Leia aqui a mensagem do Presidente na íntegra:
« Segundo aniversário da invasão pela Federação Russa da Ucrânia
Dois anos após o início da invasão ilegal e injustificável da Ucrânia pela Federação Russa, quero sublinhar, em nome dos portugueses e no meu próprio nome, a nossa profunda admiração pela coragem, determinação e resiliência exibidos pelo povo ucraniano, como tive a oportunidade de testemunhar quando visitei a Ucrânia no verão passado. Nesta data, quero ainda prestar homenagem aos muitos milhares de vítimas mortais desta violenta guerra perpetrada pela Rússia.
Portugal mantém a sua condenação absoluta da guerra injusta, ilegal e imoral que continua a ser levada a cabo pela Rússia, em violação flagrante do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas.
Não devemos, também, esquecer-nos dos milhares de crianças ucranianas que foram deportadas involuntariamente para a Rússia, apelando ao regresso em segurança de todos estes menores.
Mantemos o nosso compromisso inabalável para com a soberania e integridade territorial da Ucrânia. Com os nossos parceiros europeus e da Aliança Atlântica, manteremos o apoio inequívoco, político, militar, financeiro e humanitário, pelo tempo que for preciso. As autoridades portuguesas e o povo português, que demonstraram desde o primeiro momento a sua solidariedade incansável para com o povo ucraniano, continuarão a acolher em Portugal todos aqueles que aqui se quiserem abrigar.
O lugar da Ucrânia é na União Europeia. Regozijamo-nos, por isso, com as decisões do Conselho Europeu de conceder à Ucrânia o estatuto de candidato à União Europeia e de abrir as negociações de adesão. Apoiamos também a aspiração da Ucrânia em aderir à NATO, esperando que esse momento possa chegar em breve.
A vitória da Ucrânia nesta guerra será também uma vitória da Europa. Até que a plena integridade soberana da Ucrânia seja restabelecida e a ordem internacional restaurada, Portugal continuará a oferecer o seu apoio, sem reservas.
Viva o povo ucraniano! »