Europeias/Portugal: 17 partidos e coligações concorrem às eleições de 09 de junho

O cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) às eleições Europeias, Sebastião Bugalho (C), acompanhado pelo líder da bancada parlamentar do Partido Social Democrata (PSD), Hugo Soares (D), fala aos jornalistas à chegada ao Tribunal Constitucional para a entrega da lista dos candidatos às eleições Europeias, em Lisboa, 29 de abril de 2024. MIGUEL A. LOPES/LUSA

Europeias: 17 partidos e coligações concorrem às eleições de 09 de junho

 

Um total de 17 partidos e coligações concorre às eleições para o Parlamento Europeu de 09 de junho, o mesmo número que em 2019, só havendo quatro forças partidárias reconhecidas pelo Tribunal Constitucional que não irão a votos.

De acordo com as listas ontem afixadas no Tribunal Constitucional (TC), concorrem às eleições europeias de 09 de junho a Aliança Democrática (coligação composta pelo PSD, CDS e PPM), PS, Chega, Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda, CDU (coligação PCP/PEV), Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP.

No total, são duas coligações (AD e CDU) e 15 partidos. Dos 24 partidos reconhecidos pelo Tribunal Constitucional, só quatro não vão a votos: Aliança, PCTP/MRPP, Juntos Pelo Povo (JPP) e (A)TUA (antigo PRPP).

No que se refere à candidatura do MAS, o Tribunal Constitucional emitiu um acórdão em que se lê que foram apresentadas duas listas em nome do partido.

Nesse acórdão, o TC sublinha que a apresentação de candidaturas “cabe aos órgãos competentes dos partidos políticos” e refere que só aceitou a lista submetida pelo mandatário João Carlos de Gouveia Pascoal, sem especificar o nome de quem apresentou a outra lista.

A lista da AD é encabeçada pelo antigo jornalista e comentador televisivo Sebastião Bugalho, seguido do vice-presidente do PSD Paulo Cunha, enquanto a do PS é liderada pela ex-ministra da Saúde Marta Temido e tem como número dois o ex-líder parlamentar socialista Francisco Assis.

O Chega aposta no diplomata Tânger Correia como número um, enquanto a Iniciativa Liberal escolheu o seu antigo presidente João Cotrim Figueiredo como cabeça de lista. Também o Bloco de Esquerda apostou num ex-líder para encabeçar a sua candidatura às europeias, apresentando Catarina Martins.

A CDU (coligação integrada pelo PCP e pelo PEV), apostou no antigo líder parlamentar João Oliveira como cabeça de lista e o Livre no investigador Francisco Paupério, que concorrerá pela primeira vez a eleições. Já o número um do PAN às europeias é o dirigente do partido Pedro Fidalgo Marques.

Terminado o prazo de apresentação de candidaturas, o Tribunal Constitucional (TC) irá fazer, esta terça-feira, o sorteio das listas, para lhes atribuir uma ordem no boletim de voto.

Às últimas eleições europeias, em 2019, tinham concorrido 17 partidos e coligações, o maior número de sempre neste tipo de sufrágio, equivalente ao deste ano. O PS tinha ganho as eleições, com 33,38%, elegendo nove eurodeputados. O PSD ficou em segundo, obtendo seis mandatos, seguido do BE e CDU, ambos com dois eurodeputados, e do CDS e PAN, que elegeram os dois um representante.

Alfa/ com Lusa

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