Sébastien Lecornu escapa à censura, as moções da LFI e do RN foram rejeitadas.

Lecornu recua: aumento da taxa fundiária suspenso e decisão passa para os departamentos.

O Primeiro-Ministro escapou por pouco esta quinta-feira, a uma moção de censura apresentada por iniciativa do partido La France insoumise. Apenas 18 votos a mais teriam sido suficientes para o derrubar.

E já são duas. Como era esperado, o Primeiro-Ministro, Sébastien Lecornu, sobreviveu às suas primeiras moções de censura esta quinta-feira, 16 de outubro, na Assembleia Nacional, embora tenha estado muito perto da saída.

De facto, o seu destino decidiu-se por apenas 18 votos. A primeira moção, apresentada por iniciativa de La France insoumise, obteve 271 votos — um resultado muito próximo da maioria absoluta (289).

Esta iniciativa foi apoiada por todos os grupos de esquerda, exceto o Partido Socialista. Com algumas exceções, os seus deputados aceitaram não derrubar o governo depois de Sébastien Lecornu ter proposto, nesta terça-feira, durante a sua declaração de política geral, uma suspensão da reforma das pensões até janeiro de 2028.

O Rassemblement national, assim como o seu aliado da UDR — presidido por Éric Ciotti —, apoiaram a moção de censura. Também apresentaram a sua própria proposta, mas esta obteve apenas 144 votos, por não ter sido apoiada pela esquerda.

Com BFMTV

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