
A ‘taxe foncière’ vai aumentar já no próximo ano para cerca de 7,4 a 7,5 milhões de alojamentos. O Ministério da Economia atualizou os critérios de conforto — água corrente, aquecimento, casa de banho — e concluiu que muitos imóveis não estavam corretamente registados nas bases fiscais.
Com esta revisão, a ‘taxe foncière’ deverá subir 63 euros em média por habitação.
A medida representa cerca de 466 milhões de euros adicionais para as autarquias.
As críticas, no entanto, não tardaram.
Corinne Jolly, presidente do site PAP.fr, questiona a legitimidade de taxar elementos essenciais como WC ou água corrente, defendendo que o sistema atual é “injusto” e que a reforma anunciada é apenas “cosmética”.
Também Sylvain Grataloup, presidente da União Nacional dos Proprietários Imobiliários, denuncia uma “fiscalidade delirante”, acumulada ao aumento anual da ‘taxe foncière’, ao encadramento das rendas e à ‘surréglementation’.
A reforma entrará em vigor no próximo ano e deverá agravar o orçamento de milhões de famílias.
Com Agências.