Emmanuel Macron: “O futuro da Europa joga-se nos próximos cinco anos”
O chefe de Estado francês identificou a crise da Europa como “uma crise de eficácia”, por “falta de convergência”
No Encontro com os Cidadãos na Gulbenkian, Emmanuel Macron começou por mostrar a sua concordância com as palavras de António Costa, chamando ao momento atual da UE « inédito », um ponto « entre a fadiga e a reinvenção « . Sublinhando que a construção europeia é inédita como modelo em setenta anos de história, Macron lembrou que a Europa se constuuiu sobre um tríptico inédito, economia de mercado, social e Europa. « O modelo da Europa não passou, há que renová-lo ».
O PR francês identificou a crise da Europa como « uma crise de eficácia », por « falta de convergência ». Para que serve realmente a Europa, perguntam os nacionalistas.
« A Europa tem de se refazer em soberania, tem de escolher o seu destino. Mais soberania passa por uma coordenação e uma defesa comum, passa por convergência no próximo orçamento », disse Macron.
Macron justificou a importância desta sua iniciativa de debates e consultas aos cidadãos dizendo que « Os meses à nossa frente são essencias até às eleições de maio do próximo ano. O PR esclareceu que, « nos próximos cinco anos joga-se o destino da Europa, neles se decidirá o futuro da Europa ».
« Temos uma divisão dos que são pela fratura da Europa e os reformistas que querem avançar e reformar a europa em profundidade para repor o sonho do início », concluiu.