Tribunal de Tóquio concedeu liberdade sob fiança ao franco-brasileiro ex-presidente da Nissan, mas o procurador recorreu e o processo de libertação foi suspenso.
A caução estabelecida era de oito milhões de euros.
Na segunda-feira, Hironaka afirmou ter proposto novas formas de monitorizar Ghosn após a libertação sob fiança, como vídeovigilância. Hironaka questionou também o fundamento da detenção de Ghosn, num caso que considerou « muito peculiar », sugerindo que podia ter sido resolvido como um assunto interno da empresa.
No Japão, os suspeitos ficam em detenção provisória durante meses, frequentemente até ao início dos julgamentos. Os procuradores defendem que os suspeitos podem alterar provas e não devem ser libertados.
O empresário franco-brasileiro de origem libanesa Carlos Ghosn, de 64 anos, foi detido em novembro em Tóquio por suspeitas de fraude fiscal e de quebra de confiança.