Sócrates vai responder ao juiz sobre a vida de luxo em Paris e o dinheiro vivo que recebeu do amigo

O interrogatório ao ex-primeiro-ministro José Sócrates por um juiz de instrução criminal já vai no quarto dia e hoje, quinta-feira, o ex-primeiro-ministro vai enfrentar um dos momentos mais difíceis do processo. Vai ser questionado sobre a vida luxuosa em Paris e o dinheiro vivo que recebeu do amigo Carlos Santos Silva.

Ontem, quarta-feira, o ex-primeiro-ministro já se referiu ao amigo Carlos Santos Silva e disse que ele é uma pessoa “honestíssima”.

Santos Silva também é um dos muitos acusados neste processo de corrupção que tem diversas ramificações com negócios nacionais e internacionais e transferências de dinheiro suspeitas.

Mas José Sócrates  vai nesta quinta-feira ser questionado sobre a vida de luxo em Paris quando foi estudante nesta cidade e sobre entregas de dinheiro vivo às escondidas que, segundo ele, eram empréstimos.

O dinheiro que Santos Silva lhe entregou será o tema central do quarto dia de interrogatório, que será  o último para Sócrates.
O ex-primeiro-ministro admitiu também ontem, quarta-feira, perante o juiz que foi Carlos Santos Silva a pagar as despesas da família com os apartamentos e a sua vida em Paris.
Segundo ele, foram empréstimos que, garantiu Sócratas, ele começou a pagar quando foi libertado depois de passar mais de dez meses em prisão preventiva.
Em Paris, o então estudante em SciencesPo viveu sempre no bairro número 16 de Paris, o mais seleto da cidade.
Na primeira foto, a fachada do último prédio onde viveu, no primeiro andar, perto da Ponte da Alma (Pont d’Alma), na segunda, a foto do prédio que faz ângulo em que viveu (no terceiro andar), no quarteirão de Passy, igualmente no chamado 16ème.
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