Covid-19: Emigrantes no Luxemburgo lançam campanha para ajudar hospitais portugueses

Duas associações de emigrantes no Luxemburgo lançaram uma campanha de angariação de fundos destinados a comprar material e equipamentos para hospitais portugueses, para a resposta ao novo coronavírus, segundo informação divulgada hoje.

De acordo com uma nota enviada à agência Lusa, a campanha, promovida pela Associação Cultural e Humanitária da Bairrada e pela Santa Casa da Misericórdia, ambas no Luxemburgo, apela à « solidariedade para a angariação de fundos, destinados a apoiar hospitais em Portugal, especialmente na zona Centro, na compra de ventiladores, material médico e hospitalar ».

Sob o lema, « A solidariedade não faz quarentena…Unidos somos mais fortes », as duas organizações sublinham « a urgência » e uma « atitude participativa » numa altura em que « vários hospitais lutam com falta de material ».

« Neste momento de isolamento, não esqueçamos quem está na linha da frente a zelar por nós »,apelam as duas organizações que abriram contas bancárias para a recolha de donativos.

As doações podem, assim, ser efetuadas através das contas da Associação Cultural e Humanitária da Bairrada no Luxemburgo (LU39 0020 1101 8237 0700 – BIL) ou da Santa Casa da Misericórdia no Luxemburgo (LU82 0019 4255 8673 5000 – BCEE).

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 535 mortos devido à covid-19, mais 31 do que no domingo (+6,2%), e 16.934 casos de infeção confirmados, o que representa um aumento de 349 (+2,1%).

Dos infetados, 1.187 estão internados, 188 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 277 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados em 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde 19 de março e até ao final do dia 17 de abril.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 114 mil mortos e infetou mais de 1,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Dos casos de infeção, quase 400 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

 

Alfa/Lusa.

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