Patriarcado não comenta missa em que padre arrasa o Governo: a “geringonça manda no país” e por causa dela “Fátima fica deserta no dia 13”. Críticas ocorreram durante uma homilia e surgem na sequência da polémica manifestação da CGTP. Entretanto a ministra da Saúde já admitiu a possibilidade de o Governo aceitar as celebrações em Fátima.
Acelebração do Dia do trabalhador que levou à Alameda D. Afonso Henriques, onde teve lugar a ação de rua da CGTP mais de 500 pessoas, mereceu a criticas do padre Mário Rui durante a missa que deu na Igreja de S. Nicolau, em Lisboa.
« Não me deixo surpreender de verificar que a Alameda tinha tanta gente e que o Santuário de Fátima no dia 13 estará deserto », referiu o pároco durante a missa virtual.
Mais à frente, num ataque ainda mais direto à atuação do governo, o padre acaba por concluir: « Não há dúvida, o sobressalto católico não vai ter efeito, mas também não há duvida de que a geringonça manda neste país ».
Contactado pelo Expresso para saber se se revia naquelas críticas, o Patriarcado disse, através de fonte oficial, que « não comentará » as palavras do pároco de S. Nicolau.
Entretanto, a ministra da Saúde, Marta Temido, admitiu este sábado à SIC que as celebrações do 13 de maio podem vir a ter a aprovação do Governo desde que respeitem as regras.
Alfa/Expresso/Sic