“Somos mais pobres do que os franceses mas respeitamos mais as regras de segurança”

“Somos mais pobres do que os franceses mas respeitamos mais as regras de segurança”, sentencia a reformada, de 74 anos, que não gostou de ver pessoas sem máscara nos mercados de Paris.

Uma declaração de uma passageira vinda de França, onde teve de estar mais tempo do pensava com a filha porque o espaço aéreo esteve encerrado, no Expresso (semanário) de hoje: 

 

« No avião segue Maria Silva, que já perdeu a conta às vezes que passou álcool gel pelas mãos. Vai para Penafiel, depois de ter passado umas semanas extra em França, em casa da filha, porque o espaço aéreo esteve encerrado. “Somos mais pobres do que os franceses mas respeitamos mais as regras de segurança”, sentencia a reformada, de 74 anos, que não gostou de ver pessoas sem máscara nos mercados de Paris.

As saudades de ir à missa ou de ver a campa do falecido marido sobrepõem-se às inseguranças de quem faz tantos quilómetros pelo ar em tão poucas horas, nos primeiros voos pós-covid-19. “Estou numa idade perigosa. A minha neta, que é médica no Hospital de São João, tem-me telefonado hora a hora a saber se ando de máscara e se estou suficientemente afastada das outras pessoas. Acho que tenho cumprido.”

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