Presidenciais: Marcelo defende revisão legislativa antes de novas eleições que possibilite o voto por correspondência.
No seu discurso de vitória no átrio da Faculdade de Direito, Marcelo Rebelo de Sousa prometeu “tudo fazer para persuadir quem pode elaborar leis a ponderar a revisão antes de novas eleições daquilo que se concluiu dever ser revisto, para ajustar a situações como a vivida”.
E prosseguiu: “Mais em geral, para ultrapassar objeções ao voto postal ou por correspondência, objeções essas que tanto penalizaram os votantes, em especial os nossos compatriotas espalhados pelo mundo. Compreendi este outro sinal e insistirei para que seja finalmente acolhido”.
O chefe de Estado afirmou ainda ter a noção de “que os portugueses, ao reforçarem o seu voto, querem mais e melhor”, seja “em proximidade, em convergência, em estabilidade, em construção de pontes, em exigência, em justiça social e de modo mais urgente, em gestão da pandemia”.
“Entendi esse sinal e dele retirarei as devidas ilações”, sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa, afirmando ter “a exata consciência que a confiança agora renovada é tudo menos um cheque em branco”.
“Quem recebe um mandato tem de continuar a ser um presidente de todos e de cada um dos portugueses. Um presidente próximo, um presidente que estabilize, um presidente que una, que não seja de uns, os bons, contra os outros, os maus. Que não seja um presidente de fação”, concluiu.