Covid-19. Marcelo apela para os portugueses se vacinarem e vê nos números da pandemia motivos de esperança
« A resposta chama-se vacinas », diz o Presidente sobre a diferença entre o outono passado e agora, cujos números são mais uma « razão de esperança ».
O Presidente da República defendeu a vacinação como « o meio mais seguro » para combater e limitar os efeitos da pandemia, tendo considerado haver razões para ter esperança quanto à evolução da covid-19. Em declarações aos jornalistas em Vila Real, o chefe de Estado afirmou que os números do boletim da Direção-Geral de Saúde « deram mais uma razão de esperança ».
« A vacinação é o meio mais seguro, de entre os que existem, de combater a pandemia, de limitar a duração da pandemia e os efeitos da pandemia », defendeu, deixando um apelo às pessoas para que se vacinem contra a covid-19.
Para Marcelo Rebelo de Sousa é evidente que é a vacinação que « faz a diferença entre o galope que houve no outono do ano passado » e « o galope que muitos temiam que se desse, mas até agora não se deu, este ano ».
« A resposta, além da competência dos nossos profissionais e do bom senso das pessoas, chama-se vacinas. É muito simples. Vacinas », reiterou.
Ao analisar os números da pandemia, o Presidente da República destacou que « o R(t) está a descer consistentemente ao longo dos dias », ou seja, « a transmissibilidade parece estar a reduzir-se por todo o território continental », o que considerou ser « bom, porque logo a seguir vem a redução do número de casos ».
« Os internados não atingiram os mil entre as enfermarias e os cuidados intensivos. Tem subido, descido, subido, descido à volta das mesmas centenas e os cuidados intensivos não atingiram os 200. Quando eu declarei o estado de emergência, o segundo, iam em 340 », enumerou.
Tudo isto, para Marcelo Rebelo de Sousa, « é o resultado de uma ação constante, consistente, de vacinação ».
No boletim de domingo registaram-se mais oito óbitos e 2625 novas infeções. No que respeita à vacinação, a task force distribuiu mais de 11 milhões de doses aos portugueses, das quais 6,5 milhões da primeira dose e 4,5 milhões da segunda. O Infarmed rejeita uma eventual terceira dose da vacina, numa altura em que Espanha vai avançar com essa medida.