Centros de Atendimento Consular (CAC) que apoiam emigrantes receberam meio milhão de contactos. Os CAC abrangem neste momento 10 países, sendo o mais mais recente os Países Baixos, que recebeu, em 14 dias, mais de 700 chamadas. O próximo a país a ter acesso ao CAC será a França, a partir do próximo ano, prometeu Berta Nunes, secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, em declarações à agência Lusa, no fim de uma visita ao CAC, em Lisboa.
Alfa/ com Lusa (adaptação Alfa)
Os Centros de Atendimento Consular (CAC), que apoiam a comunidade portuguesa residente em 10 países, já receberam meio milhão de contactos, sendo os Países Baixos o mais recente e que em 14 dias recebeu mais de 700 chamadas.
O balanço foi feito à agência Lusa pela secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, no final de uma visita ao CAC, em Lisboa.
Os CAC são uma medida no novo modelo de gestão consular, criado para dar resposta aos utentes nas comunidades que tinham dificuldade em obter uma resposta, uma informação, uma resposta a um ‘e-mail’, ou a um atendimento telefónico.
Criados no final de 2019, os CAC começaram por responder à comunidade portuguesa em Espanha e no Reino Unido e hoje prestam apoio aos emigrantes em 10 países. O próximo será a França, a partir do próximo ano.
Com 15 operadores iniciais, contabiliza agora 42, que já responderam a mais de 500.000 contactos, dos quais 270.000 em 2020 e 2021.
Berta Nunes considerou que o maior constrangimento a este serviço, tal como no atendimento presencial nos consulados, foi a pandemia de covid-19.
“Quando falamos de alguma dificuldade no pós-covid tem a ver com o facto de os consulados terem estado durante muitos meses fechados” e, quando reabriram, também foi “com condicionantes” e teve de se “implementar o agendamento”, que “para algumas pessoas também tem alguma dificuldade”, por ser ‘online’, disse.
A acompanhar a visita, a secretária de Estado da Inovação e da Modernização Administrativa, Fátima Fonseca, disse à Lusa que “as pessoas precisam de contacto humano, seja ele presencial ou mediado através de um canal digital”.
“Seja por uma questão de preferência, seja por uma questão de conforto, obviamente o contacto humano é insubstituível”, acrescentou.
A secretária de Estado enalteceu o desenvolvimento destas ferramentas que, na impossibilidade de um atendimento presencial, permitem uma resposta com voz e até mesmo imagem. No fundo, “ter uma pessoa do outro lado”, com voz ou imagem, o que “é insubstituível” para muitas pessoas.
Fazer ou renovar o cartão do cidadão, o passaporte, tratar das mais variadas certidões são alguns dos serviços possíveis, para os quais os CAC restam apoio.