França regista quase 180 mil novos casos de covid-19. O último balanço indica uma progressão de 61% do número de casos em uma semana e de 43,3% da incidência. No total, 17.405 pessoas estão internadas em hospitais contra 16.076 uma semana antes.
A França registou 179.807 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, com a pressão hospitalar também a subir, havendo já 17.405 pessoas nos hospitais franceses devido ao vírus, dos quais 3.416 internados nas unidades de cuidados intensivos.
Nas últimas 24 horas, morreram 290 pessoas em França devido à doença provocada pela covid-19, ainda segundo os dados das autoridades sanitárias francesas.
O Governo reconheceu na noite de segunda-feira que os números da pandemia podem chegar a 250 mil novos casos diários de covid-19 no início de janeiro, e apresentou novas medidas de combate ao vírus que, devido à variante Ómicron, voltou a colocar em alerta o país.
Entre as principais medidas estão o regresso ao teletrabalho e o cancelamento de todos os concertos previstos para esta época festiva.
No entanto, não foram adotadas medidas mais severas, como um recolher obrigatório ou confinamento para as festividades de Ano Novo.
A outra aposta do Governo francês é a vacinação e nesta terça-feira foram vacinadas quase 700 mil pessoas, das quais 50 mil pela primeira vez.
A covid-19 provocou mais de 5,40 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.909 pessoas e foram contabilizados 1.303.291 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.