Recorde. Há 69.965 jovens estrangeiros a estudar em Portugal, país envelhecido e que perde população, apesar de haver também mais estrangeiros a viver em Portugal.
Frequentam instituições portuguesas de ensino superior quase 70 mil alunos de nacionalidade estrangeira. Uma subida de cerca de mais de 10 mil estudantes relativamente ao ano passado.
Os alunos oriundos do Brasil ocupam o primeiro lugar da lista, seguidos pelos da Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola e Espanha. França, Itália, Alemanha, Moçambique e China estão também entre os países com mais jovens nas universidades do país.
Envelhecimento da população agravou-se e há mais estrangeiros a viver no país
O índice de envelhecimento e o número de estrangeiros a viver em Portugal registaram um aumento na última década.
Mais de 23% da população portuguesa era idosa em 2021, um fenómeno de envelhecimento que se agravou na última década, e os estrangeiros a viver no país aumentaram 37% desde 2011, indicam os resultados definitivos dos censos de 2021 divulgados esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com o estudo, a percentagem de população idosa (65 e mais anos) representava nesse ano 23,4%, enquanto a de jovens até aos 14 anos era de apenas 12,9%.
« O índice de envelhecimento – idosos por 100 jovens – passou dos 128 em 2011 para os 182 em 2021. »
Os censos de 2021 indicam ainda que 1.608.094 portugueses que viveram no estrangeiro regressaram a Portugal, sendo os países de proveniência mais representativos França (23,2%), Angola (14%), Suíça (8,1%), Brasil (7,2%), Moçambique (6,5%) e Alemanha (6,3%).