Pela primeira vez em quase um mês, Emmanuel Macron pronunciou-se esta quarta-feira sobre a lei que uniu as principais centrais sindicais e toda a oposição contra si.
“Entre as sondagens de curto prazo e o interesse geral do país, escolho o interesse do país”, declarou o chefe de Estado em entrevista às televisões TF1 e France 2.
Macron diz que a contestação de centenas de milhares de franceses, ao longo de dois meses, “é legítima”, mas defendeu a reforma do sistema de pensões como “uma necessidade para o país”, uma vez que o número de reformados está a aproximar-se rapidamente do número de trabalhadores no activo.
“Acham que tenho prazer em fazer esta reforma? Acham que podemos continuar com as mesmas regras?”, questionou.
As duas principais medidas da reforma do sistema de pensões são o aumento progressivo da idade legal da reforma dos 62 para os 64 anos até 2030 e, a partir de 2027, a necessidade de ter 43 anos de descontos para receber uma pensão completa.
A Rádio France Info destaca os pontos essênciais da entrevista:
Réforme des retraites, soutien à Elisabeth Borne, suite du quinquennat… Ce qu’il faut retenir de l’interview d’Emmanuel Macron
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Com Imprensa Jornal Público e France Info