Armando Pereira e Hernâni Vaz Antunes em prisão domiciliária sem pulseira eletrónica.
De acordo com Manuel Magalhães e Silva, advogado de defesa de Armando Pereira, em declarações aos jornalistas à saída do tribunal, os restantes dois arguidos – Jéssica Antunes, filha de Hernâni Antunes, e o contabilista Álvaro Loureiro ficam sujeitos à prestação de cauções.
Estas medidas são menos fortes do que as que eram pedidas pelo Ministério Público, como a Alfa realçou em texto sobre o assunto:
« Caso Altice: MP pede prisão domiciliária para ex-emigrante Armando Pereira (ou que pague €10 milhões de caução), segundo informa nesta segunda-feira, 24, o site do jornal Expresso.
« Os procuradores querem que o seu braço-direito Hernâni Vaz Antunes fique em prisão preventiva, a medida de coação mais pesada. Em causa está o perigo de fuga do país para os procuradores da Operação Picoas durante a promoção das medidas de coação do caso », acrescenta o jornal.
O Ministério Público pediu ao juiz Carlos Alexandre que o cofundador da Altice fique em prisão domiciliária ou pague uma caução de 10 milhões de euros.
Segundo o Expresso, em causa está, alegadamente, uma “viciação do processo decisório do Grupo Altice, em sede de contratação, com práticas lesivas das próprias empresas daquele grupo e da concorrência”, que apontam para corrupção privada na forma ativa e passiva.
As autoridades destacam ainda que, a nível fiscal, o Estado terá sido defraudado numa verba “superior a 100 milhões de euros”.
O MP indica que terão também sido usadas sociedades offshore, indiciando os crimes de branqueamento e falsificação.
Saiba mais aqui:
Cofundador da Altice indiciado por 11 crimes de corrupção e branqueamento