Governo/crise: Todos os arguidos detidos ficam em liberdade 

Tiago Félix da Costa (D), advogado do administrador da Start Campus, Rui Oliveira Neves (ausente da foto), à chegada ao Tribunal de Instrução Criminal (TIC) para o anúncio das medidas de coação do caso Influencer, no Campus de Justiça, em Lisboa, 13 de novembro de 2023. Os cinco detidos no âmbito da investigação aos negócios do lítio, hidrogénio e centro de dados de Sines conhecem hoje as medidas de coação, tendo o Ministério Público pedido prisão preventiva para Vítor Escária e Diogo Lacerda Machado. FILIPE AMORIM/LUSA

Os cinco arguidos detidos no processo ligado aos negócios do lítio, hidrogénio e Centro de Dados de Sines ficaram hoje todos sujeitos a medidas de coação não privativas da liberdade, anunciou o Tribunal de Instrução Criminal, em Lisboa.

O arguido Diogo Lacerda Machado, advogado, consultor e amigo do primeiro-ministro, ficou sujeito a prestar uma caução de 150 mil euros no prazo de 15 dias e a não se ausentar para o estrangeiro, devendo entregar o respetivo passaporte à guarda do tribunal no prazo de 24 horas.

Vítor Escária, ex-chefe de gabinete do primeiro-ministro, António Costa, ficou sujeito a não se ausentar para o estrangeiro, devendo entregar o respetivo passaporte à guarda do tribunal no prazo de 24 horas.

O presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, e os administradores Rui Oliveira Neves e Afonso Salema, ambos da empresa Start Campus, ficaram submetidos a Termo de Identidade e Residência (TIR), a medida de coação menos gravosa.

A empresa Start Campus, que é arguida no processo, ficou de prestar caução no valor de 600 mil euros no prazo de 15 dias.

 

Com Agência Lusa.

Article précédent« La santé d’abord ! » (n°2) – Tabagisme, Hôpital sans tabac, Mois sans tabac – ALFA 10/13
Article suivantPortugal/Crise política: Ministro João Galamba demitiu-se e PR Marcelo indicou que o exonerou