Costa e Marcelo na hora da despedida, no Palácio de Belém: Tão amigos que nós éramos

Foto de aburtura: numa festa da Rádio Alfa, quando Costa e Marcelo pareciam viver quase em idílio político

Alfa, Daniel Ribeiro – Cerimónia de Boas Festas institucionais em Belém, Lisboa.

PM Costa despediu-se hoje em Belém de Marcelo com “optimismo” e garantiu que tiveram uma boa relação. No seu discurso, o Presidente alinhou pelo mesmo tom de elogio recíproco. « Tão amigos que nós éramos » – porque o facto é que Costa é apenas, agora, chefe de um Governo em gestão e que o PR convocou eleições legislativas antecipadas.

 

Os discursos estavam previstos como de boas festas, mas foram de natureza muito mais política do que o habitual nesta quadra festiva.

O primeiro-ministro transmitiu de viva voz, esta quinta-feira, as boas festas ao Presidente da República, no Palácio de Belém, pela última vez ao fim de oito anos na chefia do Governo.

Em jeito de despedida, deixou uma mensagem de « optimismo » em relação ao futuro, garantindo que está « mais confiante no país » e que o Presidente se irá « habituar » ao próximo primeiro-ministro.

Em relação ao passado, Costa disse não houve uma « coincidência permanente » entre ambos, mas garantiu ambos tiveram uma boa relação.

Quanto ao Presidente da República fez um balanço dos oito anos de coabitação com o « seu » primeiro-ministro, António Costa, e concluiu que « valeu a pena » e que o país ganhou com o « esforço de compromisso » que fizeram.

Marcelo Rebelo de Sousa ressalvou que « nem tudo correu bem », seja « por razões internacionais, por razões nacionais objetivas » ou « por erros » que ambos e outros cometeram.

« Tão amigos que nós éramos », é caso para dizer porque, é de realçar, que há dias António Costa criticou o Presidente por ter dissolvido o Parlamento e ter convocado eleições antecipadas. 

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