A pensar no jackpot de 190 milhões? Há estatísticas que o podem ajudar a ganhar

Esta terça-feira é (novamente) dia de jackpot e o histórico dos vencedores pode ajudá-loSabia que outubro é um dos meses com mais vencedores e aquele em que o maior premiado de sempre português apostou?

O Euromilhões volta a jogo esta terça-feira com um jackpot de 190 milhões de euros. E, como é habitual, milhões de jogadores vão voltar a afluir às casas de apostas. Alguns apostam em números escolhidos há anos, dos quais não abdicam. Outros com uma aposta nova todas as semanas. E ainda aqueles que deixam a sorte ao serviço da máquina de registo. Uns com mais assiduidade, outros apenas de vez em quando. Para todos os casos, saiba que há estatísticas que o podem ajudar a ganhar.

Na tabela dos números mais populares nos sorteios da lotaria, é o 50 aquele com mais saídas, precisamente 147. De acordo com a página oficial da Santa Casa da Misericórdia, este saiu pela última vez ainda no dia 20 deste mês e, desde então, só não apareceu em dois sorteios até agora.

Mas talvez tenha mais sorte com o número 23, com um total de saídas de 146 e ausente há 11 sorteios (quantidade de sorteios em que surgiram desde que o número ou a estrela saiu pela última vez) – o último foi no dia 20 de agosto deste ano. Assim como o número 4 e o 19, respetivamente o quarto e quinto mais sorteados (a seguir ao 44), e que há mais de um mês que não têm saído.

Por outro lado, os menos sorteados são os números 46, 41 (que, ainda assim, saíram ambos nesta sexta-feira) e o 33 (que surgiu ainda no dia 24 de setembro).

Mas também há estatísticas relativamente às estrelas. Tendo apenas duas para assinalar, saiba que a probabilidade de ganhar é maior com as estrelas 2, 3, 8 e 9 -os três primeiros mais de 250 vezes e o último 242. Embora a primeira e a terceira tenham saído também neste último sorteio de sexta-feira. Contrariamente, o número 9 já está ausente há nove sorteios e o número 3 há cinco.

Apesar de ser o segundo menos sorteado entre as estrelas, o 11 já soma 14 ausências.

O melhor mês para jogar

Não só de números se faz a sorte. Um dos factos mais curiosos sobre a tabela dos 15 maiores premiados de sempre do Euromilhões é o mês em que os prémios saíram: os dois primeiros, em Espanha e Portugal, aconteceram em outubro.

E ambos com um montante de 190 milhões de euros, exatamente o mesmo previsto para o sorteio desta próxima terça-feira, o primeiro dia de outubro. Os dados são do site euro-millions.com , plataforma que reúne informações sobre esta lotaria.

O primeiro jackpot de 190 milhões saiu há dois anos, a 6 de outubro de 2017, em Espanha, com a aposta dos números 1, 9, 15, 19, 25 e as estrelas 1 e 7.

Já o segundo foi em Portugal, a 24 de outubro de 2014, e saiu a um cidadão de Castelo Branco, que decidiu manter-se no anonimato. Tudo o que é conhecido até agora é que o apostador marcou os cinco números (3, 9, 20, 30 e 42) e as duas estrelas (1 e 6) na Tabacaria Sobedis, no Centro Comercial Alegro.

O mês de outubro surge mesmo entre aqueles em que os mais sortudos apostaram. Só em outubro de 2007, houve sete dos maiores vencedores de jackpot na Europa, assim como em agosto de 2010, janeiro de 2013 e setembro de 2016. No total de todos os sorteios, outubro já somou 37 premiados, igualando o mês de fevereiro e novembro, apenas antecedidos por setembro e janeiro.

Feita a análise por anos, foi o de 2013 aquele com maior registo de premiados com jackpot (39).

Mas Portugal é ou não é um país campeão do Euromilhões? De acordo com o site Euro Millions, é o quarto país com mais vencedores do prémio máximo em jogo, totalizando 69 apostadores e mais de 8 mil milhões de euros.

Mas França surge no topo da tabela, com 90 vencedores, seguida de Espanha (também 90) e do Reino Unido (78). Ao todo, já houve 411 primeiros premiados na Europa.

A lotaria do Euromilhões, a mais famosa da Europa, foi lançada a 7 de fevereiro de 2004, apenas com três países aderentes: Reino unido, França e Espanha. Só no dia 8 de outubro do mesmo ano é que entraram a jogo Portugal, Áustria, Bélgica, Irlanda, Luxemburgo e Suíça.

 

Artigo do DN em www.dn.pt

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