« Agriculteurs en colère ». Movimento salta fronteiras e chega a Portugal com tratores nas estradas
A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, acompanhada pelo ministro das Finanças, Fernando Medina (ausente da foto), durante a conferência de imprensa conjunta sobre os protestos dos agricultores na Europa, no ministério da Agricultura, em Lisboa, 31 de janeiro de 2024. ANTÓNIO COTRIM/LUSA
Alfa
Movimento « Agriculteurs en colère » nasceu em França e alastra a outros países europeus, incluindo Portugal. Agricultores portugueses manifestam-se na quinta-feira, 01/02, com tratores nas estradas do país.
Os agricultores portugueses manifestam-se na quinta-feira, a partir das 6h locais, com máquinas agrícolas reclamando « condições justas » e a “valorização da atividade”.
Manifestações são organizadas por um chamado « Movimento Civil Agricultores de Portugal ».
O Governo português apelou na quarta-feira a que protestos dos agricultores não ponham em causa o direito de mobilidade.
Tais como outros colegas europeus, os portugueses dizem estar também contra cortes nos pagamentos aos agricultores no âmbito do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) da UE.
Os agricultores portugueses pretendem também ajudas e garantias de estabilidade para o setor bem como a aplicação das mesmas regras da União Europeia à entrada de produtos agrícolas de países terceiros.
Agricultores durante uma manifestação na fronteira do Caia, uma ação realizada nas estradas de várias zonas do país, reclamando “condições justas” e a “valorização da atividade”. A iniciativa é do Movimento Civil Agricultores de Portugal, que se apresenta como um movimento civil espontâneo e apartidário que une agricultores e sociedade civil em defesa do setor primário. Em causa estão os cortes nos pagamentos aos agricultores no âmbito do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC). durante uma ação de protesto na fronteira do Caia, Elvas, 01 de fevereiro de 2024. NUNO VEIGA/LUSA
