Altas personalidades envolvidas. Gémeas luso-brasileiras tiveram acesso irregular a tratamento milionário

A notícia é hoje manchete do jornal Correio da Manhã. E parece ter sido confirmada de imediato: As gémeas luso-brasileiras tiveram acesso irregular a medicamento de 4 milhões de euros.

« Inspeção-Geral das Atividades em Saúde concluiu que as gémeas luso-brasileiras tiveram acesso irregular ao tratamento com Zolgensma no SNS », escreve o jornal. Este tratamento para travar a atrofia muscular espinhal é considerado « o mais caro do mundo ».

O caso – com relatório da Inspeção – terá já seguido para o Ministério Público, segundo o CM e diversos outros orgãos de informação portugueses.
O relatório aponta que a intervenção direta da Secretaria de Estado na Saúde pode ser um sinal de que terá havido um favorecimento indevido às gémeas brasileiras – informa a RTP.
Em causa estará a marcação da primeira consulta pela secretaria de Estado da Saúde.
« A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) considera que as gémeas luso-brasileiras tiveram acesso irregular ao tratamento com o remédio Zolgensma para a atrofia muscular espinhal, em junho de 2020, que custou ao Estado quatro milhões de euros. A IGAS vai enviar o relatório final ao Ministério Público (MP), a quem cabe apurar se foi cometido algum eventual crime no processo de tratamento das gémeas no SNS », acrecenta a TV pública.
Segundo a RTP,  foram identificadas várias irregularidades no caso das gémeas luso-brasileiras que tiveram acesso a um medicamento de quatro milhões de euros.

Recorde-se que as crianças em causa receberam o tratamento em 2020 – um caso que envolveu o filho (tratado por dr. Nuno) e o próprio presidente da República.

A RTP escreve no seu site que « a inspeção conclui que as irregularidades começaram na marcação da primeira consulta de Neuropediatria no Hospital de Santa Maria, a 5 de dezembro de 2019, através de um telefonema efetuado por uma secretária de António Lacerda Sales, então secretário de Estado da Saúde.
De acordo com a RTP, em dezembro, a mãe das gémeas luso-brasileiras afirmou ao programa A Prova dos Factos, da RTP, que a cidadania das filhas foi pedida antes do diagnóstico de atrofia muscular espinhal.

A mãe das meninas doentes garantiu que nunca enviou diretamente para Nuno Rebelo de Sousa (filho do chefe do Estado português) qualquer e-mail e sublinhou que não o conhece pessoalmente, mas admitiu a possibilidade de influência da Presidência da República.

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