Apenas dois escritores lusófonos (e a Chandeigne) no « Salon du Livre Africain » de Paris

 

Alfa

O Salon du Livre Africain que reúne artistas, editores, livreiros, instituições e leitores (de 24 a 26 de setembro) na « mairie » do 6º bairro de Paris (78, rue Bonaparte), conta com uma participação mínima de escritores de língua portuguesa – Agnaldo Bata (Moçambique) e Ondjaki (Angola) num debate e, ainda, com a presença da editora parisiense Chandeigne – Librairie Portugaise et Brésilienne.

O salão, organizado pelo professor Erick Monjour, salienta que “ o salão não contará apenas com a presença de autores conhecidos ou de especialistas na área, mas também com muitos autores que são, por enquanto desconhecidos, mas terão a possibilidade de estar presentes”.

Mas o « Salon » dará sem dúvida muito maior destaque a autores francófonos, apesar da presença de Ondjaki e de Bata. Contudo, saliente-se que o próprio Monjour ajudou no lançamento em língua francesa, no início deste ano, do livro de Ondjaki “Avó Dezanove e o Segredo do Soviético”. A presença de Ondjaki no « Salon » foi igualmente sugerida pela Chandeigne.

Ainda sobre a presença da literatura lusófona em África,  destaque para um debate, no sábado, às 11h30, com o tema “Angola-Moçambique, a literatura lusófona africana conta outras histórias?”, moderado pela especialista Teresa Guimarães Silva, professora da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e no qual participarão os escritores Ondjaki e Bata.

(Ondjaki é muito conhecido na Europa onde já recebeu prémios de primeiro plano, tanto em França (Prix Littérature-Monde 2016), como em Portugal (Prémio Saramago) e igualmente no Brasil – Prémio Jabuti de Literatura)

 

(Agnaldo Bata recebeu uma mencão honrosa do Prémio Literário Imprensa Nacional Casa da Moeda/Eugénio Lisboa)

 

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