
A lendária atriz francesa Brigitte Bardot, ícone feminino dos anos 1960 e fervorosa defensora dos animais, morreu aos 91 anos, anunciou hoje a Fundação Brigitte Bardot.
Conhecida mundialmente como ‘BB’, Bardot marcou o cinema com filmes como ‘E Deus Criou a Mulher’ e ‘O Desprezo’, tornando-se um dos maiores símbolos de liberdade e estilo da sua geração.
Bardot teve também uma carreira na música. A colaboração com Serge Gainsbourg foi um dos momentos marcantes.
A Fundação Brigitte Bardot anuncia com enorme tristeza a morte da sua fundadora e presidente, Madame Brigitte Bardot, atriz e cantora reconhecida mundialmente, que decidiu abandonar a sua prestigiosa carreira para dedicar a sua vida e energia à defesa dos animais e à sua Fundação”, lê-se no comunicado divulgado à AFP.
A Fundação adianta ainda que a antiga atriz francesa morreu hoje de manhã, na sua residência La Madrague, em Saint-Tropez, no sul de França.
Nascida em 1934, começou por se dedicar à dança clássica antes de ser descoberta para o cinema, estreando-se aos 18 anos.
Foi rapidamente catapultada para a fama com E Deus Criou a Mulher (1956), de Roger Vadim, e manteve-se no topo durante mais de uma década com filmes como Uma Parisiense, Babette Vai à Guerra e A Verdade, que considerava o melhor da sua carreira.
Além do cinema, Bardot teve também uma carreira musical significativa nos anos 60 e 70. Gravou canções em estilo yé‑yé e pop francês, incluindo sucessos como La Madrague, Moi je joue e Je me donne à qui me plaît, e colaborou com grandes nomes da época, como Serge Gainsbourg.
Além da carreira cinematográfica e musical, Brigitte Bardot dedicou-se à proteção dos animais, denunciando práticas como a caça a cavalo e promovendo a adoção.
Fiel ao seu carácter e ‘franc-parler’, manteve sempre a sua independência e fez questão de viver a sua vida segundo as próprias regras.
Com Agências.