Cabo Verde. Voos da Praia, Sal e São Vicente para Paris restabelecidos

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Voos de Cabo Verde para Paris regressam a 23 de julho: ligações da Praia, Sal e São Vicente à capital francesa restabelecidas

 

Alfa / com Lusa

O ministro das Comunidades de Cabo Verde, Jorge Santos, anunciou hoje em Paris que a ligação aérea da TACV entre Praia, Sal e São Vicente e a capital francesa vai ser restabelecida a partir de 23 de julho.

« Nós ontem [sexta-feira] apresentámos na Embaixada a nova estratégia dos TACV e a administração anunciou o voo para 23 de julho de 2023 entre Praia, Sal e São Vicente e Paris num Boieng B Max, que permite os voos intercontinentais. Este é um passo gigante na retoma da ligação de Cabo Verde com a sua diáspora », anunciou o ministro das Comunidades de Cabo Verde em declarações à Agência Lusa.

O ministro está na capital francesa para participar no salão Cabo Verde Business Connect que decorre entre hoje e domingo e que tem como principal missão juntar as empresas cabo-verdianas e potenciais investidores da comunidade cabo-verdiana em França e das restantes diásporas.

Para o governante, o restabelecimento desta ligação aérea através da Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) é importante já que França é um dos epicentros da diáspora cabo-verdiana na Europa, estimando-se que mais de 100 mil cabo-verdianos e seus descendentes vivam neste país.

« França é um dos epicentros de movimentação e de mobilidade da nossa comunidade na Europa. É um projeto que o Estado de Cabo verde está a desenvolver com muita responsabilidade e que só em casos extraordinários não irá acontecer », indicou.

A TACV já está a operar voos para Portugal e após retomar a ligação com Paris, quer voltar à ligação com Boston, que o ministro diz agora ser o próximo objetivo.

A TACV foi vendida (51%) a investidores islandeses e renacionalizada em julho de 2021 devido à pandemia de covid-19, tendo retomado os voos apenas em dezembro de 2021.

Em março de 2019, o Estado de Cabo Verde vendeu 51% da TACV por 1,3 milhões de euros à Lofleidir Cabo Verde, empresa detida em 70% pela Loftleidir Icelandic EHF (grupo Icelandair, que ficou com 36% da Cabo Verde Airlines – nome comercial da companhia) e em 30% por empresários islandeses com experiência no setor da aviação (que assumiram os restantes 15% da quota de 51% privatizada).

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