(foto de abertura: DR, numa rua adjacente à Avenida da Liberdade)
Alfa
A calçada de Lisboa e os seus desenhos em calcário branco e escuro, são o encanto dos turistas que a olham, mas os buracos, por vezes bem grandes em pequeníssimos passeios e as pedras soltas nas zonas periféricas dos sítios turítíscos como Belém ou ruas adjacentes da Avenida da Liberdade e de outros locais são muito criticados.
Sobretudo em bairros históricos como os de Alfama, Bairro Alto, Mouraria e etc…, os buracos estão por todo o lado nos minúsculos passeios.
Quem passeia nas zonas centrais de Belèm, da Avenida da Liberdade ou do Chiado fica maravilhado.
Mas se sair dessas zonas de eleição, o espetáculo é outro – basta caminhar « fora do circuito » algumas desenas de metros.
Caminhar por estes locais é mesmo, muitas vezes, perigoso – e todos se queixam, de idosos lisboetas, a ricos residentes estrangeiros, mulheres que gostam de andar de sapato alto ou deficientes.
Por exemplo, para quem anda de cadeiras de rodas, muitos dos passeios de Lisboa são impraticáveis – têm de circular nas ruas e ruelas, onde circulam automóveis.
O mesmo acontece com quem anda de saltos altos altos – por exemplo a fadista Mísia queixa-se disso; os homens menos habituados à cidade como os turistas ou os residentes estrangeiros recém-chegados, que usam sapatos de sola, também – escorregam e caem com frequência, mesmo quando não chove, até passarem a usar ténis….