Campeões olímpicos Carlos Lopes e Rosa Mota eleitos Atletas do Centenário
Uma das referências maiores do atletismo nacional, Carlos Lopes foi o primeiro português a vencer uma competição internacional, ao sagrar-se campeão mundial de corta-mato em 1976, e nesse mesmo ano conquistou a primeira medalha olímpica do atletismo ao ser prata nos 10.000 metros em Montreal.
Oito anos depois, Carlos Lopes, então com 37 anos e naquela que seria a sua última oportunidade para fazer história, sagrou-se campeão olímpico de maratona nos Jogos de Los Angeles, em 1984, conquistando para Portugal a sua primeira medalha de ouro.
Carlos Lopes foi eleito Atleta do Centenário (masculino) entre um lote de campeões que incluía Pedro Pichardo, Nelson Évora e Rui Silva.
Rosa Mota, campeã olímpica da maratona em 1988 (após medalha de bronze em 1984), mundial e europeia, e um dos símbolos do desporto nacional, foi eleita Atleta do Centenário (feminina) entre Fernanda Ribeiro, Patrícia Mamona e Naide Gomes.
A categoria de Treinador do Centenário foi atribuída ao já falecido Mário Moniz Pereira, do Sporting, clube onde formou várias gerações de campeões, tendo também sido diretor técnico da FPA nos anos 60 e 70. Os outros nomeados foram João Ganço, José Uva e Sameiro Araújo.
O Dirigente do Centenário distinguiu Fernando Mota, ex-presidente da FPA, entre 1993 e 2012, tendo antes exercido cargos de diretor técnico nacional, para além de ter sido treinador no CDUL e no Benfica. Os outros nomeados foram Afonso Salcedo, Correia da Cunha e Salazar Carreira.
Na categoria de Juiz do Centenário foi eleito Jorge Salcedo, diretor técnico de várias competições internacionais, Jogos Olímpicos incluídos, e ex-membro do Conselho Técnico da World Athletics. Os outros nomeados foram António Costa, Eduardo Gonçalves e Elisabete Simão.
O Jornalista do Centenário foi Arons de Carvalho, que foi fundador e diretor da Revista Atletismo, colaborador da Agência Lusa e do Record, e ainda autor do sítio Estatísticas do Atletismo Português. Os outros nomeados foram António Fernandes, Luís Lopes e Sequeira Andrade.
A eleição das várias categorias resultou da votação do público (através das redes sociais, com peso de 25 por cento), da estrutura da FPA (com peso de 25 por cento) e da direção da FPA (com peso de 50 por cento).