Canícula em França e não só. Diversos países europeus em alerta

Mês de outubro foi o segundo mais quente a nível global.

Calor extremo deixa vários países da Europa ocidental sob alerta vermelho

Calor extremo deixa vários países da Europa ocidental sob alerta vermelho

Alfa/Lusa

As temperaturas vão continuar hoje a subir na Europa ocidental, onde vários países estão já sob alerta vermelho devido à onda de calor, que deverá atingir um valor recorde em algumas cidades.

Em França, quase todas as regiões estão sob alerta de calor, depois de um novo recorde ter sido estabelecido na terça-feira em Bordéus 41,2ºC (grau Celsius).

Na capital francesa, Paris, os serviços meteorológicos preveem para quinta-feira a temperatura mais alta dos últimos 70 anos: 41ºC.

No entanto, o recorde a nível nacional não deve ser atingido nos próximos dias: foi batido no final de junho, com 46°C no sul de França.

A vizinha Bélgica, que espera recordes absolutos nos próximos dias, emitiu pela primeira vez um alerta vermelho devido ao calor.

Os serviços meteorológicos belgas preveem 38ºC no nordeste do país, onde o recorde histórico data de junho de 1947.

Devido ao calor extremo, a maioria dos serviços na cidade de Bruxelas vai fechar hoje, quinta e sexta-feira às 13:00.

Na Flandres Ocidental, o governador decretou na terça-feira a proibição de fumar nas áreas naturais desta província marítima para evitar incêndios.

As autoridades do Reino Unido também disseram esperar recordes absolutos na quinta-feira. « Vamos provavelmente bater o recorde de calor de 36,7°C em julho, e há mesmo a possibilidade de bater o recorde absoluto de 38,5 », advertiram os serviços meterológicos britânicos.

A Itália também está a ser afetada pela vaga de calor e as autoridades aumentaram hoje o alerta para o nível 3 (vermelho) em cinco cidades: Bolzano, Brescia, Florença, Perugia e Turim.

O alerta de nível 3 deve-se à presença de « condições de emergência que podem afetar a saúde de pessoas ativas e saudáveis, não apenas subgrupos de risco, como idosos, crianças muito jovens e pessoas com doenças crónicas », explicaram.

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