Cáritas e Banco Alimentar preocupados com aumento da pobreza “envergonhada” e do desemprego
Desde Março, houve mais cem mil pessoas a pedirem auxílio de alimentação às duas instituições. Eugénio da Cruz Fonseca pede mudanças temporárias para agilizar critérios de atribuição de apoios sociais e Isabel Jonet apela às empresas que não despeçam trabalhadores.
Alfa/Público (extrato)
A Cáritas e o Banco Alimentar Contra a Fome foram nesta segunda-feira a Belém mostrar preocupação ao Presidente da República com o aumento dos pedidos de apoio de alimentação desde o início da pandemia – 48 mil pessoas à primeira, 59 mil ao segundo. A crise não tem fim à vista, o desemprego poderá disparar dentro de meses, e os apoios sociais não chegam aos novos pobres, alertaram Eugénio da Cruz Fonseca e Isabel Jonet.
O cenário é complicado: se no final de Fevereiro os bancos alimentares apoiavam cerca de 380 mil pessoas através de uma rede de 2600 instituições, desde 20 de Março até agora a rede de bancos alimentares recebeu pedidos de apoio de mais 59 mil pessoas. Desde o início da pandemia o Banco Alimentar Contra a Fome lançou a rede de emergência alimentar em parceria com as instituições que estão no terreno e autarquias para fazer chegar apoio a todo o território.
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