Carlos Sainz (mini) vence Dakar pela terceira vez nos automóveis batendo o catari Nasser Al-Attiyah (Toyota) e o francês Stéphane Peterhansel (Mini), que foi navegado pelo português Paulo Fiúza
Na 12.ª e última etapa, o piloto madrileno, bicampeão mundial de ralis na década de 1990, foi quinto classificado, a 3.56 minutos de Al-Attiyah, que venceu a etapa, resultado suficiente para garantir a vitória final.
Sainz, que já vencera em 2010 e 2018, terminou os cinco mil quilómetros cronometrados com 42:59.17 horas, vencedor com 6.21 minutos de vantagem sobre Nasser Al-Attiyah e 9.58 sobre Peterhansel e Paulo Fiúza.
Sainz, que venceu quatro das 12 especiais desta 42.ª edição, disputada na Arábia Saudita, conseguiu os seus triunfos com três marcas diferentes (Volkswagen, Peugeot e Mini).
Na categoria das motos, Ricky Brabec deu a vitória à Honda, acabando, assim, com o reinado da KTM (que vinha desde 2001). O norte-americano venceu duas das 12 etapas desta 42ª edição — foi a primeira vez que este piloto conquistou o prémio final Rali Dakar de todo-o-terreno.
A equipa de Brabec, gerida pelos portugueses Ruben Faria e Hélder Rodrigues, gastou 40:02.36 horas para cumprir os cerca de cinco mil quilómetros cronometrados em 12 etapas, deixando para trás o chileno Pablo Quintanilla (Husqvarna), segundo na classificação, a 16 minutos de distância.
O Rali Dakar 2020 ficou marcado pela morte do piloto português da Hero Paulo Gonçalves, na sétima etapa.
Alfa/Lusa.