« O Primeiro-Ministro António Costa garantiu ontem, durante o debate quinzenal, que o Governo apenas intervirá na Caixa Geral de Depósitos naquilo que é estratégico e que as operações da CGD em França são para ser mantidas », afirma, em comunicado, Paulo Pisco.
O deputado do PS pelo Circulo da Europa sublinha uma declaração de António Costa, em resposta a a uma questão colocada
pelo BE: “Não intervimos na gestão do dia a dia da Caixa, mas intervimos naquilo que é estratégico e definimos quais eram as áreas de presença internacional da Caixa que não podíamos prescindir. E uma das áreas que ficou definido para a Caixa manter é a sua presença em França”, afirmou o Primeiro-Ministro.
O parlamentar socialista informa que representantes da comissão de negociação em nome dos funcionários em greve, tendo como porta-voz Cristina Semblano. foram recebidos na quarta-feira em audição na Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia da República.
Em nome do PS, Paulo Pisco, refere que questionou os representantes da comissão de negociação « sobre o sentido de manterem uma greve com base no argumento da eventual alienação da Caixa e a necessidade de salvaguarda dos direitos dos trabalhadores, quando existem garantias de que a atividade da sucursal em França é para manter ».
« Portanto, não estão previstos nem o fecho de balcões nem despedimentos de funcionários, tal como referiu o Primeiro-ministro António Costa », coinclui o deputado socialista pelo Circulo da Europa.
Os serviços da sucursal do banco público em França estão a ser fortemente perturbados desde há dez semanas, devido à greve.