O banco português antecipou-se à violência e protegeu, na véspera dos ataques dos elementos mais radicais ligados à revolta dos “coletes amarelos”, a sua maior agência na capital de França. Só um vidro está partido, este, do lado da avenue Marceau, não do lado da agência:
Alfa/Expresso. Por Daniel Ribeiro
Apenas um vidro foi partido. Ao lado do banco português, diversas outras agências, de outros bancos, foram atacadas, e algumas vandalizadas e assaltadas.
As avenidas de Iéna e de Kleber, bem como a de Presbourg e Marceau e todas as da zona dos Campos Elísios, onde está instalada esta agência da CGD, foram muito afetadas pela guerrilha urbana que atingiu Paris este sábado, durante horas a fio.
Mas não foi apenas a CGD que, aparentemente tomou precauções, porque até agora não há notícia de outros estabelecimentos de comércio portugueses vandalizados.
“Até agora (12h em Paris, 11h em Lisboa) não houve qualquer chamada para o nosso telefone de emergência, que temos sempre aberto no Consulado, nestas ocasiões”, disse ao Expresso o Cônsul-Geral de Portugal em Paris, António Albuquerque Moniz.