Cimeira da Nato termina com participação de Zelensky

Presidente ucraniano explicou que a adesão à NATO teria de ser oferecida às partes não-ocupadas do país para pôr fim à “fase quente da guerra” (Foto Ilustração).

Cimeira da Aliança Atlântica termina hoje com participação de Zelensky

 

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whatsapp sharing buttonA cimeira da Aliança Atlântica em Vilnius, na Lituânia, termina hoje, dia 12, com a participação do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e a primeira reunião do novo Conselho NATO-Ucrânia.

Os trabalhos retomam de manhã com uma reunião entre os 31 Estados-membros da NATO, e a participação, como convidados, da Suécia, dos parceiros do Indo-Pacífico e da União Europeia.

Com o processo de adesão da Suécia a avançar para a última etapa depois do desbloqueio do impasse imposto pela Turquia, na véspera do início da cimeira, e o esclarecimento no primeiro dia quanto a uma eventual adesão da Ucrânia, o último dia da cimeira vai abordar as “ameaças híbridas” e, em particular, a “assertividade chinesa” que “afeta a segurança” dos aliados e seus parceiros.

Por isso, países como o Japão, a Coreia do Sul, Nova Zelândia e a Austrália foram convidados a participar nas reuniões de hoje.

De acordo com o programa oficial, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, e o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky vão dar uma conferência de imprensa conjunta, que antecederá a primeira reunião do novo Conselho NATO-Ucrânia.

Este conselho coloca a Ucrânia em pé de igualdade com os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte, ainda que não faça parte dela.

Ao final do dia, o secretário-geral da NATO dará nova conferência de imprensa. O primeiro-ministro português António Costa também deverá falar à imprensa.

No primeiro dia da cimeira, o secretário-geral da NATO anunciou que o convite para a Ucrânia aderir à NATO será feito “quando houver concordância” de todos os Estados-membros e « as condições estiverem reunidas”, e que nunca houve um calendário.

A Lituânia, país anfitrião da cimeira, aderiu à NATO em 2004, juntamente com a Bulgária, a Estónia, Letónia, Roménia, Eslováquia e Eslovénia, e faz fronteira com a Bielorrússia, a Letónia e o enclave russo de Kaliningrado.

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