Coletes amarelos. Os números vertiginosos: milhares de detenções e feridos

Os números de detidos e feridos ligados ao movimento dos coletes amarelos são aos milhares e são tão elevados que até dão vertigens. Os coletes amarelos voltam à rua neste fim de semana.

O movimento de revolta contra os impostos e pelo poder de compra das classes com pequenas pensões e salários mais baixos, iniciado na internet a 17 de novembro de 2018, já fez cerca de 3300 feridos (1300 agentes policiais e 2000 manifestantes), segundo números oficiais.

Mais de oito mil manifestantes foram identificados ou detidos e 1800 já foram condenados em tribunal, 316  dentre eles a penas de prisão, de acordo com o ministério do Interior.

Os coletes apelam a novas manifestações em França neste sábado e domingo para o chamado ATO XIV do inédito movimento nascido nas redes sociais.

Algumas dezenas dos feridos, sobretudo manifestantes, são graves e foram atingidos nos olhos, nas mãos, nas pernas ou nos pés durante os confrontos que geralmente têm lugar todos os sábados.

De acordo com os números do ministro do Interior, Christophe Castaner, divulgados nesta quinta-feira, 14, cerca de 8400 pessoas foram identificadas pela polícia desde o início do movimento e 7500 foram detidas para averiguações.

Segundo o governante, 1800 manifestantes foram já condenados em tribunal, designadamente em 1300 processos sumários.

No total 316 pessoas foram até agora condenados a penas de prisão.

O ministério informa que, há dois dias, ainda estavam 1500 pessoas a aguardar julgamento.

11 pessoas morreram em acidentes relacionados com o movimento.

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