(Foto de abertura publicada pelo Ministério francês do Interior)
Confrontos em França durante as manifestações do 1º de maio.
Mais de 300 manifestações decorrem no país com a contestação à reforma da lei das pensões como pano de fundo.
Confrontos e incidentes violentos repetiram-se desde o início da tarde em Paris e noutras cidades.
Despacho da Lusa sobre os incidentes:
Mais de 100 polícias feridos e quase 300 detenções nas manifestações em França
Dos 108 polícias feridos nas manifestações do Dia Internacional do Trabalhador, e contra o aumento da idade da reforma, um apresentava queimaduras graves, segundo o balanço provisório feito aos jornalistas pelo ministro do Interior, Gérald Darmanin, que afirmou que a « violência deve ser condenada por todo o mundo ».
Os principais incidentes ocorreram nas cidades de Nantes, Lyon e Angers, mas também na capital, Paris, onde grupos de manifestantes partiram vitrinas de lojas e bancos, incendiaram contentores de lixo, mobiliário urbano e um prédio em construção perto da Praça da Nação.
Gérald Darmanin disse esperar que os autores dos ataques contra a polícia e bens tenham « sanções firmes », realçando a presença contínua de membros da extrema-esquerda em protestos.
Para tentar conter incidentes, a polícia mobilizou 12 mil agentes em toda a França, incluindo cinco mil em Paris.
De acordo com o Governo, participaram nas centenas de manifestações 782 mil pessoas, das quais 112 mil em Paris.
A Confederação Geral do Trabalho, que agrega vários sindicatos, respondeu com uma adesão maior: 2,3 milhões de manifestantes, incluindo 550 mil na capital francesa.