Conselho de Segurança da ONU condena assassínio de jornalista palestiniana em declaração unânime

In this undated photo provided by Al Jazeera Media Network, Shireen Abu Akleh, a journalist for Al Jazeera network, stands next to a TV camera in an area where the Dome of the Rock shrine at Al-Aqsa Mosque in the Old City of Jerusalem is seen at left in the background. Abu Akleh, a well-known Palestinian female reporter for the broadcaster's Arabic language channel, was shot and killed while covering an Israeli raid in the occupied West Bank town of Jenin early Wednesday, May 11, 2022. (Al Jazeera Media Network via AP)

Conselho de Segurança da ONU condena assassínio de jornalista palestiniana em declaração unânime

 

Alfa/com Lusalinkedin sharing button
whatsapp sharing buttonO Conselho de Segurança da ONU « condenou firmemente o assassínio » na quarta-feira da jornalista palestiniana Shireen Abu Akleh, na Cisjordânia, disseram diplomatas.

Iniciada pelos Estados Unidos, a declaração do Conselho de Segurança foi aprovada por unanimidade na sexta-feira e refere também um outro jornalista, que ficou ferido em Jenin, no mesmo incidente, acrescentaram as mesmas fontes, citadas pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A declaração exige ainda « um inquérito imediato, aprofundado, transparente e imparcial » sobre o homicídio.

O documento sublinha « a necessidade de garantir a responsabilização » do ou dos autores, de acordo com o texto obtido pela AFP.

A declaração lembra que « os jornalistas devem ser protegidos enquanto civis », mas não menciona os confrontos ocorridos na sexta-feira, no funeral da jornalista, entre polícias israelitas e palestinianos.

Shireen Abu Akleh, jornalista de dupla nacionalidade palestiniana e norte-americana, foi morta na quarta-feira com um tiro na cabeça, quando fazia a cobertura de uma operação militar israelita no campo de refugiados de Jenin, no norte da Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967.

Inicialmente, Israel afirmou que Shireen « tinha provavelmente sido atingida » por um tiro palestiniano, mas posteriormente, o Estado hebraico não descartou a possibilidade de ter sido alvejada por um disparo de soldados israelitas.

A Autoridade Palestiniana, a cadeia de televisão Al-Jazeera e o Governo do Catar acusaram o exército israelita de ter matado a jornalista.

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