Covid-19: « Estou seguro que vamos ser o principal produtor de máscaras » europeu

©CARLOS BARROSO/EPA/MAXPPP - epa08370787 A man gets a a face mask at the entrance of the Caldas da Rainha fruit market that reopened today after have been closed due to the covid-19 pandemic, Caldas da Rainha fruit market that reopened today after have been closed due to the covid-19 pandemic, Caldas da Rainha, Portugal, 18th April 2020. Several protection measures were adopted and no more than 100 people are allowed to stay inside the market at once. EPA-EFE/CARLOS BARROSO

Covid-19: « Estou seguro que vamos ser o principal produtor de máscaras » europeu – João Neves

O secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Neves, afirmou hoje estar seguro « neste momento » que Portugal vai ser « o principal produtor de máscaras a nível europeu » para o futuro.

João Neves falava na comissão parlamentar de Economia e Finanças, no âmbito de uma audição dos secretários de Estado do Ministério da Economia e da Transição Digital sobre Orçamento do Estado Suplementar para 2020.

« Estou seguro neste momento que nós vamos ser o principal produtor de máscaras a nível europeu para o futuro », salientou o governante, apontando tratar-se de « máscaras mais sofisticadas ».

« Estou seguro pelos investimentos que nós já fizemos » e que « vamos manter para o futuro », acrescentou.

Na audição, o secretário de Estado Adjunto e da Economia referiu que na segunda-feira tinha tido a « oportunidade de ver » com o ministro do Planeamento um investimento de « 12 milhões de euros de uma empresa internacional » em Portugal que permite fazer 12 milhões de máscaras profissionais « a partir daqui para as necessidades do Serviço Nacional de Saúde e para exportação ».

Relativamente ao ‘lay-off’ simplificado, o governante referiu que « 0,5% dos pedidos de acesso foi feito por grandes empresas », com 95% entre micro e pequenas e médidas empresas e só apenas 0,5% de grandes empresas.

Sobre o programa Adaptar, João Neves explicou aos deputados que este tem duas componentes, uma exclusivamente para as microempresas, e a outra, que ainda está em funcionamento, à qual também estas empresas podem aceder.

« Vamos continuar a desenvolver apoios específicos para este tipo de empresas e aquilo que inscrevemos no Programa de Estabilização Económica e Social é, em relação ao programa Adaptar, uma previsão de um orçamento adicional de 50 milhões de euros este ano e 50 milhões de euros no próximo ano », acrescentou.

O comércio digital tem um orçamento de 40 milhões de euros, a que se junta ainda o fundo de modernização do comércio, de 47 milhões de euros.

Em resposta ao CDS-PP, referiu que os números relativos aos pagamentos em atraso de entidades públicas – de pagamentos além do prazo estabelecido contratualmente entre as empresas e o Estado – ascenderam a 476,7 milhões de euros no final de abril.

Tal representa « uma diminuição de 345 milhões m relação ao período homólogo », apontou.

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