Covid-19/França. Internamentos podem estar com tendência de diminuição

Covid-19: Internamentos em França podem estar com tendência de diminuição

 

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email sharing buttonAlfa/com Lusa
O número de doentes infetados com covid-19 que estão hospitalizados em França pode estar numa tendência de diminuição, com 32.468 internados registados ontem pelas autoridades francesas, face aos 32.707 na sexta-feira.

A redução no número de internados em França pode ser interpretado como um efeito do confinamento em vigor naquele país desde 30 de outubro, noticia a agência EFE.

O número de infetados com covid-19 hospitalizados caiu ligeiramente para 32.468, em comparação com 32.707 na sexta-feira.

Ainda assim, o número permanece acima do pico de 32.292 que havia sido atingido em abril durante a primeira vaga da pandemia.

O número de doentes internados na unidade de cuidados intensivos também pode estar numa tendência de diminuição.

Hoje há 4.855 doentes infetados nos cuidados intensivos, face aos 4.903 registados na sexta-feira.

Estes números continua bem abaixo dos 7.148 que estiveram em cuidados intensivos no pico registado em 08 de abril.

A Agência de Saúde Pública francesa registou ainda 359 mortes de doentes infetados com o novo coronavírus em hospitais nas últimas 24 horas, um número inferior às 467 mortes assinaladas na sexta-feira.

Este número, no entanto, não inclui os óbitos em residências, que apenas são atualizados duas vezes por semana, às terças e sextas-feiras.

O total de mortos desde o início da pandemia em França é de 44.246.

O confinamento em França está em vigor pelo menos até 01 de dezembro.

O primeiro-ministro, Jean Castex, alertou na quinta-feira que, embora lojas consideradas não essenciais possam reabrir a partir daquela data, os bares, restaurantes ou ginásios irão permanecer encerrados.

Apesar dos protestos por parte dos setores mais afetados com o confinamento crescerem de tom, o governante, em entrevista ao Le Monde divulgada hoje, assegurou que vai manter a segurança sanitária como prioridade, à frente da economia.

E alertou ainda que será necessário a população habituar-se a viver com o vírus nos próximos meses.

“As reuniões familiares e sociais não poderão acontecer tão cedo”, atirou Jean Castex, que considera que a normalidade apenas será possível com a chegada das vacinas.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.305.039 mortos resultantes de mais de 53,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (51.304 mortos, mais de 1,3 milhões de casos), seguindo-se Itália (44.139 mortos, mais de 1,1 milhões de casos), França (43.892 mortos, cerca de 1,9 milhões de casos) e Espanha (40.769 mortos, mais de 1,4 milhões de casos).

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