Covid-19/França. Mais 23.996 infetados. PR Macron: Não a um confinamento geral

Covid-19: Novos casos continuam em França acima de 20.000 (23.996 infetados em 24 horas, registados até ontem sábado), mas o Presidente Emmanuel Macron acredita que com a vacinação, as medidas restritivas atuais e as temperaturas mais amenas da primavera a situação vai melhorar sensivelmente. E que não será necessário decretar um novo confinamento geral do país. 

 

Por Daniel Ribeiro/Alfa

 

A « maire » de Paris, Anne Hidalgo, desejou confinar a capital durante três semanas, mas foi criticada e chamada à atenção – e abandonou a ideia.

O Presidente e o Governo acreditam nas medidas atuais e apostam tudo numa melhoria da situação com as medidas muito restritivas atuais, a chegada das temperaturas mais quentes da primavera e no sucesso da campanha de vacinação.

O Presidente Emmanuel Macron tenta a todo o custo não voltar a confinar todo o país, apesar das infeções continuarem num planalto muito elevado, superior a 20 mil/dia.

Em França há um recolher obrigatório em todo o território das 18h às 6h e bares, museus, cinemas, teatros, ginásios e mesmo estações de esqui estão fechados. Restaurantes também estão encerrados e apenas funcionam em regime de « take-away ».

facebook sharing buttonForam introduzidas medidas ainda mais restritivas (confinamentos parciais) em locais com grande crescimento de infecções, como na Riviera (sudeste), incluindo Nice e Cannes, e também Dunquerque, no norte do hexágono, onde houve um grande crescimento no número de infecções (a taxa de transmissão é por vezes nestas zonas nove vezes superior à média do resto do país).

20 departamentos franceses foram declarados numa “situação muito preocupante » e, nessas zonas – que incluem o norte, o leste, o sudeste e a vasta região parisiense – , as « prefeituras » podem tomar medidas adicionais, mas a ideia de um re-confinamento nacional parece afastada, para já.

O grande problema atual no campo sanitário é a propagação das novas variantes do vírus, que atinge diversas regiões e preocupa os especialistas. Mas, mesmo assim, Macron quer evitar o confinamento geral, que seria muito impopular.

Com as vacinas em larga escala (se elas forem distribuídas nas datas previstas), a primavera, o aumento dos números de testes (incluindo nas escolas) e as medidas atuais ao nível nacional e local, o Presidente pensa que poderá chegar a meio da primavera com a situação sanitária muito mais controlada incluindo nos hospitais e que, na melhor das hipóteses, no verão « estará tudo sob controlo », segundo um conselheiro do Eliseu.

 

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