Covid-19: Paris volta a impor utilização de máscara na rua
A prefeitura, equivalente ao governo civil, anunciou o regresso da máscara através de um comunicado, justificando que « o contacto entre a população é permanente e as situações de ajuntamento ou grande afluência são numerosas ».
A máscara será também obrigatória no exterior dos aeroportos Charles de Gaulle, Bourget e Orly. Fora desta obrigatoriedade ficam os bosques de Bolonha e Vincennes, onde as pessoas podem continuar a passear sem máscara.
A multa por não utilizar máscara na rua é de 135 euros.
Estão ainda isentos da utilização da máscara os condutores de todos os veículos de duas rodas, incluindo ciclistas, e as pessoas que estejam a praticar desporto no exterior.
Os ajuntamentos de pessoas na rua que levem ao consumo de álcool também estão proibidos nas ruas da capital.
No sábado e domingo, as lojas que vendem álcool e ficam abertas durante a noite irão encerrar às 02:00.
De forma a fazer cumprir estas novas diretivas, Paris terá um reforço de patrulhamento na passagem do ano.
Esta medida surge numa altura em que a taxa de contaminação em Paris ultrapassou os 2.000 casos por 100 mil habitantes.
A capital francesa é o departamento mais afetado pela covid-19 em toda a França, havendo atualmente 797 pessoas hospitalizadas devido à doença causada pela covid-19 e 188 destas pessoas estão internadas em unidades de cuidados intensivos.
A covid-19 provocou mais de 5,41 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.921 pessoas e foram contabilizados 1.330.158 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.