Covid-19: França prolonga confinamento até 11 de maio

O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou hoje que o confinamento em França vai durar até 11 de maio, apesar de « haver esperança » quanto ao fim da pandemia no país.

« Temos de continuar os nossos esforços e aplicar as regras. Quanto mais elas forem respeitadas, mais vidas vamos salvar. É por isso que o confinamento vai continuar até 11 de maio », disse o Presidente francês numa comunicação ao país.

Macron reconheceu também algumas insuficiências no combate a propagação e no tratamento da doença covid-19 “como acontece em todos os países”.

“Desejo que os hospitais e os lares possam organizar visitas aos doentes em fim de vida para lhes dizer adeus”, acrescentou.

Macron anunciou ainda “uma ajuda excecional” às famílias mais modestas com filhos, assegurando que “os estudantes mais precários também serão ajudados”.

A partir de 11 de maio, todas as pessoas com sintomas poderão ser testadas, garantiu ainda Macron. Até essa data, os restaurantes, os cafés e os hotéis “continuarão fechados” e não haverá festivais “antes de meados de julho”.

Já as fronteiras francesas com os países não-europeus “permanecerão fechadas até nova ordem”, rematou.

 

A França registou mais 335 mortos em meio hospitalar e 239 nos lares nas últimas 24 horas devido à pandemia da covid-19, somando 14.967 mortos desde 01 de março de 2020, segundo os dados oficiais hoje divulgados.

Os números foram divulgados através de comunicado e dão conta de um total de mortos de 9.588 em meio hospitalar. Nos lares registaram-se, até agora, desde o início da pandemia, 5.379 óbitos.

Há 32.113 pessoas hospitalizadas em França devido à covid-19 e 6.821 destes pacientes estão nos cuidados intensivos.

França registou até agora 98.076 casos de contágios pelo novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 114 mil mortos e infetou mais de 1,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Dos casos de infeção, quase 400 mil são considerados curados.

 

Alfa/Lusa/Jornal Expresso.

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