Covid-19: França soma 6.950 novos casos e mais 54 mortes, com recorde de vacinações

A França contabilizou mais 54 mortes e 6.954 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, acima dos cerca de 4.000 registados há uma semana e mais do triplo da média reportada em junho, indicaram hoje fontes sanitárias francesas.

Nos hospitais, contudo, a pressão continua estável e com uma tendência de descida, com 7.076 doentes internados (menos 61 do que segunda-feira), 933 deles em unidades de cuidados intensivos (menos 24).

O total de mortes associadas ao novo coronavírus desde o início da pandemia em França, em fevereiro de 2020, subiu para 111.407, entre os mais de 5,8 milhões de casos.

Hoje, até às 18:00 locais (17:00 em Lisboa), a França bateu o recorde de vacinação diária, ao administrar 792.339 doses das diferentes vacinas contra a covid-19, afirmou o primeiro-ministro francês, Jean Castex, numa mensagem na rede social Twitter.

“Há 792.339 que receberam uma injeção hoje: recorde ultrapassado. Esse saldo ainda deve expandir-se e continuar nas próximas semanas. Vacine-se!”, escreveu Castex.

Às vacinas somam-se os quase dois milhões de consultas que foram solicitadas em 24 horas para finalmente receber a vacina covid-19.

“800.000 pessoas solicitaram as duas consultas de vacinação online hoje (até às 16:00 locais, 15:00 em Lisboa), o que representa 1,7 milhão de franceses desde ontem [segunda-feira]”, indicou o Doctolib, o portal de saúde privado usado pelos franceses para agendar exames médicos.

No total, já foram administradas em França mais de 35,9 milhões de primeiras doses desde o início da campanha de vacinação, no final de dezembro, tendo mais de 27,9 milhões completado a imunização.

Segunda-feira, num discurso televisionado, o Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou a obrigação do pessoal de saúde ser vacinado antes de 15 de setembro sob pena de ser punido com expulsões e de privação de salário.

Por outro lado, alargou o atestado de saúde, que até agora era necessário para ingressar em discotecas e outros eventos de massa, decidindo que, a partir de 21 deste mês, o documento também será exigido em teatros, cinemas e outros locais de entretenimento.

A partir de agosto, ele será expandido para bares, cafés, restaurantes, centros comerciais e transportes públicos de longa distância, entre outras.

As medidas do Governo visam travar a expansão da quarta onda, “que já começou”, segundo o porta-voz do executivo, Gabriel Attal, face à influência da variante Delta.

A variante passou de menos de 5% dos casos no início de junho para 40% na semana passada.

“Se não fizermos nada em agosto, serão 20 mil infeções por dia em média”, avisou o ministro da Saúde francês, Olivier Véran.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.044.816 mortos em todo o mundo, entre mais de 187,2 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

Com Agência Lusa.

Article précédentCartão vermelho: Benfica realiza eleições ainda este ano
Article suivantFronteira de Vilar Formoso vai ter museu ligado à diáspora – Governo