Covid-19: Número de mortos em Reguengos de Monsaraz sobe para 12 com mais três óbitos

©CARLOS BARROSO/EPA/MAXPPP - epa08370787 A man gets a a face mask at the entrance of the Caldas da Rainha fruit market that reopened today after have been closed due to the covid-19 pandemic, Caldas da Rainha fruit market that reopened today after have been closed due to the covid-19 pandemic, Caldas da Rainha, Portugal, 18th April 2020. Several protection measures were adopted and no more than 100 people are allowed to stay inside the market at once. EPA-EFE/CARLOS BARROSO

Covid-19: Número de mortos em Reguengos de Monsaraz sobe para 12 com mais três óbitos

 

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 A morte de três pessoas infetadas com covid-19 elevou hoje para 12 o número de óbitos relacionados com o surto em Reguengos de Monsaraz, no distrito de Évora, informou hoje o município.

As vítimas, uma mulher de 93 anos, um homem de 82, e outro de 52, que é a primeira vítima na comunidade do surto detetado num lar em 18 de junho, estavam todas internadas no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE).

Trata-se do dia mais ‘negro’ desde a deteção do surto no lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva (FMIVPS), que não tinha ainda registado mais do que duas vítimas mortais num único dia.

Nas instalações do lar ocorreram três óbitos, com a morte de um utente com cerca de 70 anos (no dia 24) e de uma utente de 92 anos (dia 25), às quais se juntou, na quinta-feira, o falecimento de uma mulher de 94 anos.

No HESE faleceram as restantes nove vítimas, de 82 anos (dia 27), de 91 e 89 anos (na segunda-feira), de 92 e 42 anos (na quarta-feira) e de 87 anos (na sexta-feira), além das três registadas hoje.

Pese embora os três óbitos, o número de doentes internados no HESE subiu hoje para 20, (eram 17 no sábado), dos quais cinco encontram-se na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI).

Entre os doentes internados na UCI estão quatro utentes do lar da FMIVPS e um dos casos de infeção na comunidade.

Dos restantes infetados, os funcionários da instituição encontram-se a recuperar nas suas residências, assim como alguns dos utentes, enquanto mais de meia centena de idosos foram transferidos das instalações do lar, na sexta-feira, para um pavilhão montado para o efeito no parque de feiras de Reguengos de Monsaraz.

A atualização do boletim epidemiológico divulgada hoje pela Autoridade de Proteção Civil local dá conta, ainda, de uma redução do número de casos ativos para 141 (eram 143 no sábado), que se explica com os três óbitos de hoje e a deteção de apenas um novo caso positivo entre os cerca de 30 testes cujos resultados foram conhecidos ontem.

Destes casos ativos, 91 estão diretamente relacionados com o lar, divididos entre 22 funcionários (um caso curado e um óbito) e 69 utentes (10 óbitos), enquanto os restantes 50 dizem respeito à infeção na comunidade (um caso curado e um óbito).

O número de casos curados (dois) manteve-se inalterado, apesar de terem sido iniciados na sexta-feira os testes de cura ao 14.º dia, que de acordo com a norma n.º 004/2020 da DGS « deve realizar-se aos 14 dias após o início de sintomas e se o doente estiver assintomático durante três dias consecutivos ».

Para hoje e segunda-feira está prevista a realização de mais cerca de 50 testes, que continuam a decorrer na Área Dedicada Covid-19 de Reguengos de Monsaraz, entretanto transferida do Parque de Feiras e Exposições para o Pavilhão Polidesportivo da Escola António Gião (Escola Amarela).

Os números divulgados referem-se a um universo de cerca de 1.730 testes com resultado conhecido até ao final de sábado.

A Câmara de Reguengos de Monsaraz ativou, na quinta-feira, o Plano Municipal de Emergência para gerir o surto de covid-19 no concelho, depois de a generalidade de Portugal continental ter entrado em situação de alerta na véspera.

Com a situação no lar, o concelho de Reguengos de Monsaraz regista o maior surto da doença provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2 do Alentejo, atualmente com doze mortos e 141 casos ativos.

Em Portugal, morreram 1.605 pessoas das 43.569 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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