Covid-19: Parlamento Europeu debate hoje respostas da UE à pandemia

O Parlamento Europeu debate hoje, em sessão plenária, as respostas da União Europeia (UE) à pandemia, visando uma ação coordenada para a recuperação económica pós-crise e para o levantamento progressivo das medidas de contenção.

Num debate realizado em plenário a partir de Bruxelas e que conta com intervenções dos grupos políticos por videoconferência, dadas as medidas de distanciamento social, os eurodeputados vão discutir a ação coordenada da UE para combater a pandemia da covid-19 e as suas consequências, o roteiro europeu para o levantamento progressivo das medidas de contenção e o plano de recuperação para mitigar os efeitos económicos da crise.

A discussão, que começa pelas 09:00, conta com a presença dos presidentes da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Conselho Europeu, Charles Michel.

No final do debate, será votada uma resolução na qual a assembleia europeia apela a uma maior cooperação e solidariedade entre os Estados-membros e à construção de uma UE mais forte e resiliente.

No debate do Parlamento Europeu deverá estar também em foco o roteiro europeu apresentado quarta-feira para o levantamento progressivo das medidas de contenção, no qual a Comissão Europeia a recomenda aos Estados-membros que respeitem três critérios prévios para começarem a levantar as restrições impostas no quadro ao combate à covid-19, reiterando o apelo a uma ação coordenada entre os 27.

Para Bruxelas, três critérios-chave devem presidir à decisão dos Estados-membros de começarem a levantar as medidas restritivas: os dados epidemiológicos devem mostrar que a propagação do novo coronavírus diminuiu significativamente e estabilizou; os sistemas de saúde devem ter suficiente capacidade de resposta, designadamente a nível de cuidados intensivos, camas disponíveis e acesso a medicamentos e produtos farmacêuticos; e, por fim, deve haver uma capacidade de monitorização apropriada, incluindo capacidade de testes em grande escala para detetar a propagação do vírus e eventuais novas vagas.

Alfa/Lusa

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