Covid-19/Portugal. Cercas, drones e militares vão controlar lotação das praias

Cercas, drones e militares vão controlar lotação das praias

Marinha prepara plano de reforço que inclui os fuzileiros. Haverá cercas, drones, sensores e apps para fiscalizar areais. Regras para frequência das praias ficam definitivamente fechadas na próxima semana – informa o Expresso deste sábado

foto PEDRO NUNES

« Como tudo neste ano de tormenta, a época balnear de 2020 também não será como dantes. Ainda não é certo quando abre e apenas se sabe que não será generalizada a partir de 1 de junho. Também não é claro como vai ser gerido o acesso às 481 praias costeiras e 133 fluviais do país. Mas ideias não faltam. », escreve o jornal.

« Há autarquias que propõem colocar cordas para delimitar o espaço de segurança entre pessoas no areal, criando quadrículas que marcam o lugar de cada chapéu de sol, instalação de sensores nos acessos para controlar a entrada de banhistas e utilização de drones para monitorizar a multidão (ver texto ao lado). Também há propostas para que se estabeleçam tempos limite de permanência na praia para garantir maior rotatividade ou para que se icem “bandeiras de carga” com cores diferentes a indicar a afluência, como propõe o Turismo de Portugal. Está ainda a ser estudada a criação de aplicações informáticas que indiquem, em tempo real, a lotação e afluência de cada praia.

Algumas destas propostas constam de um documento, a que o Expresso teve acesso, elaborado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) no final de abril, depois de ter reunido com representantes de comunidades intermunicipais (CIM), da Federação de Concessionários, da Autoridade Marítima, do Turismo de Portugal, da Direção-Geral da Saúde (DGS) e vários autarcas. Com mais de meia centena de entidades a fazerem propostas e não estando a ronda ainda fechada, o trabalho da APA para elaborar um manual de regras anticovid para as praias é uma “tarefa complexa” e “só deverá estar concluído no final da próxima semana”, diz o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes. »

Continue a ler em expresso.pt

 

Article précédentPassagem de Nível. Como vai funcionar o consulado. Entrevista com Carlos Oliveira, Cônsul-Geral de Portugal em Paris
Article suivantCovid-19/França. 60 estações de metro fechadas no dia 11. Um artigo do Le Parisien