Hoje há debate no Parlamento em Portugal, com a presença do Primeiro-ministro, António Costa.
O plano de desconfinamento apresentado na semana passada pelo chefe do Governo estará no centro do debate.
Recorde-se que António Costa informou que o plano irá evoluir « a conta-gotas » e já permitiu, desde segunda-feira passada, a abertura de creches, ensino pré-escolar e escolas do primeiro ciclo do básico.
Nessa data também reabriram o comércio ao postigo e estabelecimentos de estética e cabeleireiros. Restaurantes, café e bares continuam fechados.
A deslocação entre concelhos para a generalidade da população continua interdita nos dois próximos fins de semana e na semana da Páscoa (26 de março a 05 de abril), e o dever de recolhimento domiciliário vigora até à Páscoa.
O plano prevê novas fases de reabertura em 05, 19 de abril e 03 de maio, mas as medidas podem ser revistas se Portugal ultrapassar os 120 novos casos de infeção pelo novo coronavírus por dia por 100 mil habitantes a 14 dias, ou, ainda, se o índice de transmissibilidade (Rt) do vírus SARS-CoV-2 se agravar e ultrapassar o indíce 1.
Em relação ao plano de vacinação, que tem sido marcado por sucessivos atrasos na entrega de vacinas por parte de algumas multinacionais farmacêuticas à União Europeia, Portugal, tal como Espanha, Itália, Alemanha, França, entre outros países, decidiu na segunda-feira suspender temporariamente a administração da vacina da AstraZeneca.
Na terça-feira, no Porto, o primeiro-ministro observou que a vacina da farmacêutica AstraZeneca foi suspensa em Portugal por « uma mera precaução » e manifestou a sua convicção de que estará « tudo esclarecido » em termos de condições de segurança até ao final desta semana. Ele próprio informou que foi vacinado com a AstraZeneca (com uma dose).