Ensino superior: “resistência” dos jovens a fazer testes à covid é “crescente” – informa o jonal Público na sua edição de hoje
« Na Universidade de Lisboa, a adesão imediata dos estudantes convocados para testagem passou de dois terços para um terço. Vice-reitor considera que a “resistência” dos jovens tem sido “crescente” e que deveria haver regulamentação para que fosse obrigatório fazer testes em locais considerados de maior risco. No Politécnico de Setúbal, adesão (aos testes) passou dos 70% para os 15% », escreve o diário.
Só na Universidade Nova de Lisboa não se nota um descréscimo, acrescenta o jornal.
« Apesar de, nas últimas semanas, não terem sido detectados surtos na Universidade de Lisboa (UL) nem casos que mereçam especial atenção em residências universitárias, o vice-reitor João Barreiros admite haver estudantes que não estão a comparecer no momento de testagem à covid-19 e defende mesmo que deveria haver regulamentação jurídica para que tal fosse obrigatório, por exemplo antes da realização de um exame », lê-se no jornal.
Esta situação acontece quando por exemplo Lisboa está atingir as linhas vermelhas e pode, segundo o Público, atingir 180 novos casos por 100 mil habitantes já próxima semana.
« Novos cáculos colocam região de Lisboa em alerta », acrescenta o jornal. A faixa etária em que se verificou recentemente maior autento de casos de infeção foi na dos 20 aos 39 anos.
Segundo o Público, o matemático Carlos Antunes diz que os festejos do Sporting poderão estar ligados ao que se passa na capital. Mas há também aumento de infeções em Braga e em Odemira, certamente por outras razões.
De acordo com o jornal, no que respeita à Universidade de Lisboa, « há dois terços dos convocados que não foram testados ». No Politécnico de Setúbal a adesão aos testes é ainda menor – « de apenas 15% », informa o jornal português.